segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

“Bico de Silicone” - Qual é a função do bico de silicone? Mas será que ele ajuda?


Teoricamente ele foi criado para melhorar os ferimentos, como se fosse um anteparo uma capa protetora, para diminuir o machucado. Em algumas situações  que eu atendo, o bico de silicone piora a situação, não tem resolvido. Infelizmente quando vou atender a mãe, na maioria dos casos, ela já está usando o bico de silicone e muitas vezes ele piora os machucados e o bebê se acostuma com a facilidade do bico do silicone no céu da boca e não aprende a mamar como deveria.  
 Porém a causa dos mamilos feridos é porque o bebê está pegando errado no seio materno e para o ferimento mamilar o bico de silicone pode piorar a situação.  O bebê deve mamar na aréola, pois com o intermediário  de silicone ele vai mamar a borracha, como se fosse um leite drenando num bico de mamadeira e acabará fazendo confusão de bico, pois o bico de silicone encosta direto no céu da boca e também contribuirá para a diminuição da produção de leite materno. Sendo assim ele pode   perder a capacidade de busca na mamada, não aprende a mamar, e o distanciamento de pegar a aréola é maior ainda, pois quanto mais bico e menos aréola pior a mamada.
Estes intermediários também são grande fonte de contaminação nos mamilos e das mamas por conta da má higienização e favorece ainda mais as fissuras, ingurgitamento mamário, bloqueio de ducto, predispondo a mãe a uma mastite, tendo em vista que  com o bico de silicone o bebê terá que exercer mais força para sugar e não consegue escostar totalmente a mama. Além disso, o bebê pode perder peso, não ter prazer na amamentação, pela dificuldade, e recusar mamar diretamente na mama, e o tão incentivo contato pele a pele fica comprometido. Sem contar que a mãe terá que usar o intermediário e higienizá-lo toda vez que for amamentar.  
Em situações especiais (bico pequeno, invertido, semi-invertido, fissura mamiliar...) idealmente deverá ter acompanhamento de um profissional especializado na área para uma orientação adequada.
Quanto mais esse bebê for apresentado a mamadeira, chupeta, bico  silicone mais ele perde a capacidade de busca para mamar no seio materno de forma adequada “ na aréola”e mais dificuldade ele terá de fazer a pega correta.

Por enfermeira Soninha Silva



quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Boa festas



Feliz daquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina ( Cora Coralina)

UDESC/Florianopoilis


Ensino fundamental  rede pública 


Consulta pré-natal 

Saúde do Homem - SIM Plano de Saúde 

Celesc - Saúde do Homem


Hemosc/Florianópolis

Saúde da Mulher - ELO Saúde 

Celesc / Florianópolis

Oficina para casais grávidos/Florianópolis

Curso de Gestante 

Saúde da Mulher - UDESC
CEPON/SC 

Maternidade Carmela Dutra

Atendimento domiciliar

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Perfuração de Orelha de Criança Recém-Nascida

Muitas mamães me procuram para perfuração de orelhas em bebês, indico a técnica de enfermagem Ioná que é uma pessoa capacitada na qual eu treinei para realizar essa atividade, se você tiver interesse basta ligar para o telefone (48) 99114-1538 e agendar atendimento a domicílio.
  
Dicas de saúde - Furar a orelha da bebê: Como? Quando?

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) permite que o procedimento seja feito com aparelhos específicos e descartáveis, fora dos Hospitais por conta do risco de infecção . O ideal é não furar logo após o nascimento. O correto é fazer o procedimento quando a criança tem aproximadamente dois meses, período que coincide com a realização das primeiras vacinas e quando a pele está menos sensível.

Ao esperar o tempo adequado, os pais minimizam os riscos. Após o procedimento, deve-se fazer a limpeza da área com álcool 70% todos os dias durante seis semanas, olhar sempre atrás da orelha para verificar se há algum sangramento ou infecção, pois pode existir alergia de contato.
Quando os pais optarem por utilizar o próprio brinco, o ideal é que se dê preferência para os de ouro maciço ou aço inoxidável, que são hipoalergênicos. Vale ressaltar que se houver algum tipo de infecção após o procedimento, o brinco deve ser retirado, a região lavada e o pediatra da criança deve ser procurado.


O profissional que cobra em média R$ 120 faz a perfuração com brincos trazidos pelos pais, geralmente de ouro. Acho que utilizar o brinco é menos agressivo, sempre perfurei com o próprio brinco. 

Enfermeira Soninha Silva 

MENSAGEM ÀS MÃES QUE NÃO CONSEGUIRAM AMAMENTAR…OU AINDA LUTAM

O leite humano não é produzido apenas nas mamas, mas também na cabeça da mulher, ou seja: há muitos fatores envolvidos em uma amamentação bem-sucedida, (muitos psicológicos - neuropsicológico).
A amamentação não é automática. Ela não é inata ou instintiva nos mamíferos humanos. É instintiva no cachorro, na girafa, no golfinho...
A amamentação não é fácil, se fosse fácil, não precisariam de campanhas, cursos, livros, consultoras especialistas na área...
Por isso que me especializei nessa área e dou cursos para orientar e preparar os casais para a chegada e cuidados com o seu bebê e também atender e acolher a mãe, o pai e o bebê durante o processo da alimentação do bebê até os primeiro ano de vida da criança.
Existem fatores psicológicos que acabam fazendo com que a mulher não consiga amamentar. Eu costumo dizer que o leite não é produzido apenas nas mamas. Ele é produzido na cabeça também. Para haver o reflexo de descida do leite, tem que haver a ativação da ocitocina. A ocitocina é o hormônio da ejeção, do trabalho de parto, e que contrai as células musculares que ejetam o leite. Se a mãe estiver com dor, aflita, com baixa autoestima, sem apoio, disfunção hormonal, não há liberação da ocitocina. Por isso que eu digo que a amamentação é um ato psicossomático complexo. “Não é simples”.
Muitas mulheres sentem dificuldades ao amamentar?
Não é para sentir dor, não é para sangrar, não é para causar fissura, não e para sofrer. Existem orientações de técnicas para ajudar a mãe a conseguir oferecer o leite para o bebê mesmo diante das dificuldades, porém não depende só dela esse esforço, terá que ter garantida a ajuda do pai ou de um familiar. Além de ter que amamentar e cuidar do seu bebê a mãe ainda enfrenta o desafio da recuperação pós-parto na qual está retornando ao estado pré-gravídico, ou seja, está com seu físico e emocional ainda abalados.
Seja qual for à razão, não amamentar pode trazer muita frustração e insegurança às mães bem intencionadas e que sonhavam com essa prática. É um desejo legítimo e inato, quase uma extensão da gravidez, nutrir seu filho do seu próprio corpo. Mas quando isso não for possível, é preciso reconhecer a possibilidade e os avanços que existem à disposição e confiar nos profissionais de saúde que acompanham o desenvolvimento da criança.
A amamentação é algo que não deve ser forçado, pelo familiar e muito menos pelo profissional de saúde e devemos ajudar essa mãe e esse bebê a aprender a amamentar e ser amamentado.  Devemos ouvir essa mulher, ela é a protagonista, ela é que está sentindo a dor, e a gente deve respeitá-la profundamente sem nenhum juízo moral. Nós temos que apoiá-la nessa decisão e respeitar os limites dela. Se a mãe não puder amamentar, recomendamos que ela, quando está dando a mamadeira, abrace muito esse bebê, tenha muito contato pele a pele com seu filho, que o pegue no colo, que o olhe nos olhos durante esse momento, assim como poderá ter a possibilidade de estabelecer uma amamentação mista.
Vale ressaltar que é muito importante a atuação do profissional com especialidade teórica e prática, na fase da amamentação, pois a mãe necessita adquirir conhecimentos sobre os aspectos biológicos, sociais e psicológicos que a norteiam nesta fase tão única.
Portanto mamãe não sinta culpa, esteja o mais presente possível na vida de seu bebê e siga tranquila. Pressão e culpas não ajudam em nada na hora de cuidar de um bebê, ao contrário, trazem ansiedade e tensão, e os pequeninos são muito sensíveis ao estado emocional de suas mamães. Saiba que você está fazendo o melhor que pode da melhor forma possível, procurando inclusive ajuda profissional para aprender esse processo da amamentação e tudo...  

Tudo estará bem.


Por enfermeira  Soninha Silva 

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

CUIDADO: CHUPETAS que podem causar danos aos Bebês


Se você decidiu com o seu bebê que ele é um forte candidato a usuário de chupetas… 

PARA A SEGURANÇA DO BEBÊ EVITE:

Chupetas com elementos decorativos que podem cair e que representam um risco de asfixia.

Chupetas com botões na parte de trás:  essas partes podem se soltar e asfixiar uma criança.

Chupetas que tem tampa. Não deixar seu bebê brincar com a tampa pois ela pode representar um risco de asfixia.


Evite todos os tipos de prendedores de chupetas… 
Nunca use nada em volta do pescoço do seu bebê para prender a chupeta, mesmo os prendedores que se fixam no vestuário do bebê para impedir que elas caiam no chão. 
O perigo está tanto no cordão (risco de enforcamento) como no prendedor, caso ele venha a se enroscar em algum lugar e isto ferir o seu bebê… fora o fato de que quando o prendedor se solta da roupinha, ele pode ser levado à boca e se algo é engolido pode causar sufocamento. Peças podem se soltar…





DICAS: Para ajudar você a manter o controle de chupeta do seu bebê, considere uma pequena bolsinha para chupetas extras em seu carrinho ou outro lugar conveniente.

ATENÇÃO : Não compre chupetas no Brasil sem o selo do INMETRO ou sem uma certificação de um órgão oficial, caso compre no exterior. Chupetas não certificadas podem não estar obedecendo aos limites de chumbo e ftalatos. E podem ter falhado em outros testes que os orgãos de segurança exigem dos fabricantes. Refíro-me aos testes de tração, antes e depois de serem fervidas por até 6 vezes seguidas. Também devem ter sito feitos testes e ensaios para verificar se o escudo (base) não vai se soltar e sufocar a criança. De um modo geral, o escudo deve ser grande o suficiente para não caber na boca de uma criança.



Embora seja altamente improvável que o escudo entre na boca de uma criança, ainda assim o mesmo deve ter orifícios de ventilação para admitir que o ar entre, eliminado assim o risco de sufocamento.


QUAL A MELHOR CHUPETA? 

 A melhor chupeta do mundo para o meu bebê é aquela que ele vai aceitar e se adaptar melhor. E sempre sob a vigilância de nós pais ou cuidadores. Só compro a que tenha passado pelos testes de segurança e tenha a garantia de uma certificação. MAS AINDA ASSIM NENHUMA É 100% SEGURA!  Acidentes e “recalls” estão aí para comprovar isso.





Por Soninha Silva - enfermeira 

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Mudança de hábitos e estilo de vida pode ajudar na prevenção do câncer de mama

No mês em que se comemora o Outubro Rosa, reforçamos a importância de alertar sobre a necessidade de ampliar o combate de uma das doenças que mais afeta a mulher brasileira, "o câncer de mama". A estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca) é de que em 2016 sejam registrados cerca de 57 mil novos casos a cada 100 mil mulheres em todo o país. Há também um aumento em mulheres jovens.
Segundo dados do Inca, a maior parte dos casos de câncer não se deve unicamente à hereditariedade, embora a herança genética seja relevante na formação de cânceres. Muitos casos da doença estão intimamente ligados aos hábitos de vida, como alimentação, sedentarismo, obesidade, estresse, tabagismo, entre outros.
A evolução da sociedade moderna provocou grandes mudanças no estilo de vida das pessoas, o que promoveu repercussões no ciclo hormonal feminino, tais como: primeira menstruação precoce, menor número de gestações, gravidez tardia, menor tempo de amamentação e menopausa precoce. Esses fatores levam a mulher a uma exposição mais longa a hormônios femininos, aumentando o risco de desenvolver o câncer de mama.  
A melhor forma de combater essa ameaça à mulher é a prevenção, que requer as seguintes mudanças de hábitos:
  • Ter uma alimentação adequada;
  • Praticar exercícios físicos regularmente;
  • Controlar o peso corporal;
  • Diminuir a carga de estresse;
  • Não fumar e evitar a ingestão de álcool.
O câncer de mama pode ser diagnosticado precocemente e as estratégias para a sua detecção são fundamentalmente três:
  • Inspeção das mamas realizada pela própria mulher;
  • Exame clínico das mamas realizado anualmente por um profissional da saúde;
  • Exame mamográfico que, idealmente, toda mulher com idade entre 50 e 69 anos deve realizar anualmente.
Por Sôninha da Silva
Enfermeira
COREN/SC 383.225

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

A importância do Teste do Pezinho

Sabe aquela picadinha no pé do seu filho assim que ele nascer?
É o teste do pezinho!


Você sabe por que esse exame é indispensável?

É um exame muito importante e obrigatório para todos os bebês recém- nascidos, pois permite detectar algumas doenças metabólicas, genéticas ou infecciosas, tais como: 
Ø  Fenilcetonúria (PKU): Causada pela deficiência no metabolismo do aminoácido fenilalanina. O acúmulo no organismo pode causar deficiência mental.
Hipotireoidismo Congênito (TSH T4): Causada insuficiência do hormônio da tireóide. A falta de tiroxina pode causar retardo mental e comprometimento do desenvolvimento físico.
Ø  Anemia Falciforme e outras hemoglobinopatias: Alteração da hemoglobina que dificulta a circulação, podendo afetar quase todos os órgãos. Pode causar anemia, atraso no crescimento e dores e infecções generalizadas. É incurável.
Ø  Fibrose Cística (IRT): Ocorre aumento da viscosidade das secreções, propiciando as infecções respiratórias e gastrointestinais. Ataca pulmões e pâncreas. É incurável.
Conforme estabelecido pelo Ministério da Saúde o Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN) prevê o diagnóstico de quatro doenças: Hipotireoidismo Congênito, Fenilcetonúria, Hemoglobinopatias e Fibrose Cística. Nos laboratórios privados é oferecido o teste do pezinho ampliado (chamado de mais ou super), que pode contemplar entre 10 e 46 doenças, entre elas infecções congênitas e toxoplasmose congênita cabendo ao pediatra selecionar as que são de interesse.  Há ainda o teste personalizado, realizado de acordo com a orientação do médico e a necessidade do paciente.
Para que este exame alcance o seu objetivo primordial, o teste deve ser feito no momento e da forma adequados. O momento para a coleta, preferencialmente, não deve ser inferior a 48 horas de alimentação protéica (amamentação) e nunca superior a 30 dias, sendo o ideal entre o 3º e o 7º dia de vida.
Ao comparecer ao posto de coleta, será feita uma ficha cadastral da criança com dados de identificação. Os Laboratórios de Referência encaminharão os resultados de volta ao posto de coleta, onde a família poderá obtê-lo para apresentação ao pediatra que acompanha a criança. Os laboratórios privados informarão às famílias sobre a entrega dos resultados, de acordo com as suas rotinas.
O Teste do Pezinho é apenas um teste de triagem. Um resultado alterado não implica em diagnóstico definitivo de qualquer uma das doenças, necessitando, de exames confirmatórios.
Como é feito
Para o teste, é coletada uma amostra de sangue do calcanhar do bebê, daí o nome popular para essa triagem neonatal, e colocada num papel tipo mata-borrão para então ser encaminhado ao laboratório. Esse procedimento deve ser feito até 48 horas depois do nascimento, desde que o bebê tenha mamado. Prematuros, porém, devem voltar ao pediatra após 30 dias para uma nova etapa de exames.
Importante:
O resultado pode demorar até 30 dias, e é fundamental que os pais se informem no posto de coleta como devem fazer para obter o resultado.
Caso haja alguma alteração, será solicitada uma nova coleta de sangue. O que pode acontecer, por exemplo, é o primeiro teste indicar um resultado falso positivo e, no segundo, dar tudo normal. 
Enfermeira Soninha Silva – Coren 383.225
atingir o equilíbrio. 

terça-feira, 11 de outubro de 2016

Curso e oficina para gestantes a domicilio

 Agendar e organizar o curso com um ou mais casais grávidos 

Aborda temas importantes e práticos, tais como:


·  Banho do neném
·  Cuidados com umbigo
·  Troca de fralda
·  Mudanças na vida do casal
·  Preparação para o parto
·  Cuidados e atenções para com a mamãe após o parto.

Através dos telefones: (48) 3733-4659 ou 9639-7777

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

DEPOIMENTO DA MAMÃE CAMILA STUART

Espaço reservado para histórias de sucesso na amamentação, de vitórias conquistadas, de superações alcançadas, enfim… histórias bacanas! Participe você também! Mande sua história para o email soniabia@gmail.com , que a gente publica!

INTRODUÇÃO DE ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR A PARTIR DOS SEIS MESES DE IDADE DA CRIANÇA


Por enfermeira Soninha Silva
A idade ideal para a introdução de alimentos complementares é a partir do sexto mês de vida. Na fase de 4 a 6 meses a criança está preparada para iniciar o consumo de alimentos de consistência semissólida ou pastosa. Na fase de 6 a 12 meses aparecem os primeiros dentinhos, o que facilita a mastigação. Com a evolução dos movimentos de mastigação a criança é capaz de levar os alimentos com a língua até os dentes de trás e de fechar os lábios com a retirada da colher, tenta alimentar-se com as mãos, utiliza o indicador e o polegar para pegar os alimentos e levá-lo à boca. A cada fase as funções digestivas e renais apresentam melhora.
Os alimentos devem ser introduzidos de modo lento e gradual, com refeições simples e servidos em pequenas quantidades. O ideal é a introdução de um alimento novo, separadamente, isto é, um de cada vez, mantendo-se o intervalo de três dias entre uma introdução e outra.
Esquema para introdução de alimentos no primeiro ano de vida:
Até o 6º mês: leite materno exclusivo
Do 6º ao 24º mês: leite materno complementado com alimentos sólidos
No 6º mês: Frutas (amassadas ou raspadas) Primeira papa de refeição principal (amassada)
Frutas: Servir d forma variada; Dê preferência às frutas cítricas, pois ajudam na absorção do ferro. De início, devem ser consumidas uma vez por dia, de preferência no lanche da manhã e, com o tempo, duas vezes: no lanche da manhã e no da tarde. São recomendáveis no intervalo ou após as refeições. O ideal para a criança é de três porções de frutas por dia de forma gradativa.
Pode se iniciar com: Banana- prata, pêra, mamão ou maça.
Depois de variar bem: Goiaba, ameixa, pêssego / Melão, manga, abacate etc.
No início é importante usar, de cada vez, apenas um tipo de fruta e fazer o revezamento no período de três dias, para a criança identificar melhor o sabor. 
Quantidade: no início pequena quantidade, aproximadamente duas colheres das de chá.  O volume pode ser gradativamente aumentado conforme aceitação da criança.  As frutas devem ser servidas imediatamente após o preparo para conservar o valor nutritivo. As frutas não devem ser adoçadas.
A introdução de papas antecede a de sucos. Eles devem ser servidos em um copinho, uma vez ao dia, após as refeições principais. A dosagem inicial pode ser de apenas 10ml, e gradativamente, aumentada até a dose máxima de 100ml.
O bebê deve tomar água várias vezes ao dia (no mínimo três vezes).  Recomendação diária de água de 6 a 12 meses - 800 ml – incluindo leite materno e alimentação complementar.
Do 7º ao 8º mês: Segunda papa (incluindo ovo inteiro cozido e peixe)
Peixe: ótima fonte de proteína e de ferro – ômega3 – oferecer em média duas vezes por semana, bem cozido.  Sugestão (badejo, linguado, pescada branca, salmão e cação).
Ovo: Fonte de proteína e alto valor biológico – vitaminas A, D, E, acido fólico, além de colina e minerais, zinco, selênio... Oferecer em média duas vezes por semana. Iniciar com um quarto de ovo e aumentar gradativamente, até chegar o ovo inteiro.  Deve ser sempre cozido.
Carne vermelha ou branca: Pode ser desfiada, moída  ou bem picadinha.
No início da introdução da alimentação complementar, o sal não deve ser adicionado às papas.
Não utilizar liquidificador
Do 9º ao 11º mês Gradativamente passar para a refeição da família  com ajuste da consistência.
No 12º mês: Comida da família – alimentação adequada.
As refeições servidas de maneira divertida e visualmente atraente despertam o interesse e abrem o apetite.
Cardápios coloridos.
Não associar a alimentação a brincadeiras, recompensas e castigos.
Respeitar os intervalos entre as refeições.

FAMILIARES DEVEM DAR EXEMPLO COM UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL!

Depoimento Adriana Kraus mamãe da Érika

Espaço reservado para histórias de sucesso na amamentação, de vitórias conquistadas, de superações alcançadas, enfim… histórias bacanas! Participe você também! Mande sua história para o email soniabia@gmail.com , que a gente publica!



domingo, 7 de agosto de 2016

Depoimento Camille Reis - Amamentação

Mamãe Camille Reis com a participação do seu filho Bernardo ( um fofo) deixando uma mensagem para o mês da Amamentação “ Agosto Dourado”.
Pois o leite materno  é a alimentação mais importante para o bebê nos primeiros anos de vida . É cientificamente comprovado os inúmeros benefícios do Leite Materno e os riscos de não amamentar. Portanto, neste mês  de Agosto, vamos incentivar esta boa prática das mães compartilhando lindas mensagens do Dia Mundial da Amamentação.

segunda-feira, 2 de maio de 2016

Depoimento de Mariane Barbosa - Aleitamento materno

Desde garotinha sonhei com a maternidade... Uma maternidade de filme/novela, uma maternidade na qual todos os nossos
desejos são realizados com simplicidade e facilidade; e, uma maternidade com parto normal e amamentação imediata. Talvez 
meu maior erro tenha sido esse... Idealizar muito! Também, idealizei o fato da minha mãe ter tido uma experiência muito positiva e sem grandes
complicações durante gestação, parto e amamentação, inconscientemente, contei que comigo também seria assim. 
Sou grata a Deus por ter permitido que engravidasse no segundo mês de tentativa, tive uma gestação saudável, tranquila e me mantive sempre ativa.
sou ainda mais grata a Ele por ter colocado alguns obstáculos. Com eles pude ser testada e ver o quanto sou forte!
Hoje, aos 31 anos, vivo a maternidade com uma bebê de 2 meses e tenho minha própria experiência para contar. Não foi fácil e não aconteceu da forma
como sempre sonhei e planejei, mas é minha história de luta, persistência e superação, com a qual espero poder motivar outras mães que estão passando
por alguma dificuldade.
Minha filha nasceu de 38 semanas por um parto de cesária, mesmo já estando encaixada e com 3 cm de dilatação, não foi possível esperar porque tive um
aumento repentino de pressão. Esse foi meu primeiro baque, mas meu maior consolo era de que a amamentação estava garantida, afinal desde a 24 semana de gestação já estava produzindo colostro. 
Meu colostro saiu com muito facilidade ainda na sala de recuperação após a cesária, mas para minha tristeza minha filha não pegou meu peito. Primeiro, meu bico
era plano e segundo, ela foi diagnosticada com o freio lingual. No quarto, várias tentativas e nenhum sucesso até que peguei o bico de silicone que havia comprado
sem nenhuma indicação ou orientação. Afinal, estava contando com a orientação da maternidade, mas a profissional passou no meu quarto somente no dia da minha alta, ou seja mais de 48 hs depois do nascimento da minha filha e eu não poderia deixar de alimentar minha filha durante tanto tempo. 
Para a minha alegria, ela pegou e mamou no bico de silicone, mas recebi alta da mesma forma como entrei.... Totalmente ignorante nesse universo de amamentação
e me contentando que com o bico de silicone estava tudo certo. Ficou tudo certo até me dar uma mastite porque não sabia da necessidade de ordenhar o excesso de leite e da minha bebê com 16 dias em uma consulta de rotina com a pediatra ter perdido peso. A dra pediu que retirasse o intermediário e comecei uma outra luta... Passei por diversos hospitais que tinham orientação no aleitamento materno e alguns profissionais que me atenderam à domicilio para me auxiliar. Contudo, 
a técnica da translactação não estava funcionando para mim e para minha bebê. Quando questiona só era orientada de que esse era o procedimento correto. Por fim, recorri a minha ginecologista que me indicou a Soninha! Nosso primeiro contato foi pelo Whats Up, no qual relatei todos os problemas que estava enfrentando e se ela conseguiria me ajudar para que minha filha conseguisse mamar no peito. A voz dela me tranquilizou e agendamos uma consulta. Ela passou novas orientações... Em uma semana minha filha reagiu super bem e já estava mamando no peito exclusivamente e livre demanda.
Depois das dificuldades que enfrentei vi o quanto durante a gestação me preocupei com coisas superfulas e desconsiderei outras extremamente necessárias. Se eu pudesse fazer diferente com certeza teria procurado ajuda de um profissional capacitado para desde o início ter uma orientação adequada. Obrigada soninha por fazer parte da realização de um sonho! Amamentação!