A Coqueluche é transmitida por uma bactéria, e o principal sintoma da coqueluche
é tosse forte. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a coqueluche é uma
das dez maiores causas de mortalidade infantil. Segundo a Organização Mundial de saúde houve um aumento significativo no
número de casos e de mortes por coqueluche em todo o mundo — principalmente na
faixa etária até 6 meses de idade. Em 2012, o índice subiu para 7 mil casos e no
Brasil, 98 pessoas morreram por coqueluche no mesmo ano . Em 2013, foram 568
diagnósticos de coqueluche e 110 mortes. Tem ocorrido aumento de casos e
óbitos em bebês com até 6 meses de idade e nos últimos quatro anos, começou a
reemergir a doença e essa prática de vacinar gestantes é mais uma estratégia de
proteção para esses bebês.
A vacina já passou a ser distribuída na rede pública do país desde 3 de
novembro de 2014 e foi incorporada ao calendário de vacinação. Ela se junta à
proteção contra HPV, hepatite A e mais 14 outras doenças. Com capacidade de
proteger adultos sem apresentar efeitos colaterais, a dTpa (nome da vacina) protege também contra
difteria e tétano. Até então, uma
gestante tomava três doses contra as duas últimas doenças. A partir do ano de
2014 a terceira dose passa a conter proteção contra a coqueluche. Vacinar
as gestantes garante uma proteção aos bebês nos primeiros meses de vida, mas
não garante que ele esteja completamente seguro contra a doença, aqueles
anticorpos só duram 6 meses. Portanto, isso não altera o esquema de vacinação
da criança, que deve tomar outra vacina depois de 2 meses de vida. Para o
Ministério da Saúde, a previsão é de que 2,9 milhões de mães grávidas estejam
imunizadas no ano de 2015, precisamos orientar as mães a receberem a vacina e
proteger nossas crianças.
Enfermeira Soninha Silva