terça-feira, 8 de agosto de 2017

Participação do Pai no apoio e suporte ao aleitamento materno deverá passar por:

  • Encorajar e incentivar a mulher a amamentar;
  • Ser paciente e compreensivo;
  • Manter-se tranquilo;
  • Procurar ocupar-se mais dos outros filhos (se tiver);
  • Evitar levar para casa latas de leite, mamadeiras  e chupetas;
  • Participar, sempre que possível, no momento da amamentação, pois a sua presença e carinho durante o ato de amamentar contribuem para a manutenção do vínculo afetivo entre mãe, filho e pai;
  • Cooperar nas tarefas do bebê, na medida do possível, trocando fraldas, ajudando no banho, a vestir, a embalar, etc., de forma a sentir-se útil durante o período da amamentação;
  • Manter-se sereno, pois embora o aleitamento traga muitas alegrias, traz também muitas dificuldades e cansaço, levando, por vezes, a mulher a ficar impaciente;
  • Deve ser carinhoso e compreensivo, nesta etapa de transição familiar, evitando discussões desnecessárias que prejudicam psicologicamente a “descida” do leite;
  • Ficar atento às variações do apetite sexual da mulher.
Enfermeira Soninha Silva 


terça-feira, 1 de agosto de 2017

“Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana.”   Carl G. Jung 

Ao exercitar cada vez mais essa proposta do Jung, onde vou, sou bem recebida por quase todas as pessoas, pois me coloco como semelhante, como uma eterna aprendiz que está nessa vida para aprender com tudo e com todos.

Levo  isso para o campo profissional,  as  relações de amizade e amorosas.
Soninha Silva 

Você que é Pai ou vai ser Pai veja esse vídeo

O que realmente importa para seu filho | Marcos Piangers

quarta-feira, 24 de maio de 2017



Quando:19 de agosto  de 2017
Horário: Das 8h as 12h
Onde: Clínica Pediátrica Tio Cecim em Florianópolis/SC.

Assuntos: Paternidade e Maternidade Responsável - Aleitamento materno e cuidados com o recém-nascido - ministrado pela enfermeira Soninha
Público alvo: Casais grávidos

Valor : 150 reais o casal


Inscrição: (48) (48) 3211-5582
Informações : 
Whatsap: 99639-7777

sábado, 13 de maio de 2017

Evento dedicado a gestante!

Inscrições abertas para através do telefone (48) 999185619 .

Com data marcada para o dia 16 de maio de 2017, o evento acontece às 19h, no Salão Topázio do Lira Tênis Clube, localizado a Rua Felipe Schmidt, 636, e os participantes deverão levar 1kg de alimento não perecível, que será doado a uma instituição de caridade.
O evento é composto por obstetra, enfermeira especialista em amamentação e cuidados co o recém -nascido , dentista e representantes da BCU, que conversam com os participantes sobre gestação, parto, cuidados odontológicos na gestação, informações sobre coleta do cordão umbilical e amamentação.
O objetivo é que as gestantes e seus familiares esclareçam todas as suas dúvidas sobre o período gestacional e puerpério.
Faça parte desse encontro!!!O evento é gratuito!

quarta-feira, 19 de abril de 2017

Como é o sono do bebê no útero da mãe e recém-nascidos

No fim da gestação, cada criança define o seu ritmo de sono e de vigília. Isso é conhecido pela mãe  a partir do padrão de atividade do feto. Alguns bebês embalados pelo útero da mãe dormem durante o dia todo e ficam acordados a noite enquanto a mãe descansa. E quando eles nascem tendem a manter o padrão que tinha na vida intrauterina, só estabelecido um padrão normal  após algum tempo de adaptação.
Logo que nascem, os bebês dormem muito, de 16 a 20 horas por dia, com valor médio de 14 horas. Apresentam períodos de uma a quatro horas de sono seguidos e outros de uma a duas horas que estão acordados.  O principal despertador para manter esse ciclo é a fome. Nessa fase a quantidade de horas dormidas à noite é equivalente à quantidade dormida de dia, assim para eles o dia e a noite não são diferentes, o que passa a ocorrer lá pelas seis semanas de vida, sobretudo após os três meses de idade. A partir dai, ocorre um maior número de horas dormidas a noite.
As crianças amamentadas têm ciclos de sono e de vigília mais curtos. O leite materno é rapidamente digerido e nos bebês esses ciclos são controlados essencialmente pela fome/saciedade. Mas isso não é regra fixa, há crianças que mamam e dormem horas e horas seguidas.
Embora as crianças não nasçam com a noção de dia e noite, isso é aprendido. Um mecanismo para estimulá-los é permitir que o sono do dia seja em ambiente luminoso e com menos conforto.
Que assunto você prefere que eu escreva aqui ,  entre os abaixo? 
Como é o aprendizado da rotina do sono? 
Onde os bebês devem dormir?
Como deve ser o colchão, travesseiro e as roupas de cama do bebê?

Enfermeira Soninha Silva CorenSC 383.225

Os bebês nos cativam





Basta olhar para aquelas bochechinhas fofas, os olhos grandes e brilhantes – e se os pequenos lábios fizerem algum movimento que lembre o esboço de um sorriso – fica muito difícil não voltar a atenção para criaturinha a sua frente. Já havia algum tempo que os cientistas sabiam que a visão de rostos de bebês costuma provocar reações emotivas em adultos. Ao longo da evolução, essa característica é  decisiva para que os “filhotes humanos” garantissem afeto e proteção.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Nascer tem hora certa, não hora marcada


Modernamente, a mulher vive um papel em que passa a ter o direito sobre si própria Atualmente a mulher busca a autonomia no campo da reprodução, e os métodos contraceptivos tornaram-se um grande aliado, pois separaram o sexo da reprodução permitindo, assim, a escolha do número de filhos.  O mundo ocidental é regido pela economia e pela racionalização do tempo, que por sua vez, influencia o nosso modo de vida. Dessa forma, o processo do próprio nascimento, culturalmente, também se modificou. Em todas as culturas, ao longo da história, as mulheres foram assistidas durante sua gestação e parto.  Porém, o poder de decisão ficava com a mulher ou sua família. Por isso, é importante ressaltar que é da responsabilidade de nós  profissionais da saúde orientarmos  a mulher no período gestacional sobre suas dúvidas e modificações corporais e prepará-la para um parto normal, desfazendo seus temores culturais. A humanização do parto em nosso país está sendo proposta como modelo pelo próprio Ministério da Saúde, resgatando o parto natural. Nessa estratégia não se deseja abolir as tecnologias alcançadas para auxiliar a mulher nesse processo, porém, não transformar rotineiramente um fenômeno natural em medicalizado ou cirúrgico. Esta filosofia deve redimensionar nossa forma de conduzir as gestantes e acolher as parturientes respeitando nelas o caminho da natureza.

O nascimento pode e deve, sempre que possível e sem criar riscos, acontecer da maneira que uma mulher deseje, tanto do ponto de vista físico quanto emocional. O ambiente deverá ter, sem dúvida, todo suporte técnico e vigilância, mas a atmosfera deverá ser segura, "familiar", calorosa, carinhosa e alegre. O nascimento é uma vivência única e pode representar a maior experiência criativa na vida de

É nossa tarefa enquanto profissionais de saúde, entender que o parto é um processo irreversível, cuja fisiologia deve ser respeitada, acompanhada com atenção e responsabilidade, compreendendo as ansiedades e expectativas de cada mulher grávida, intervindo apenas quando houverem indicativos comprovados, baseados em evidências científicas para sua aplicação. Só assim criaremos as condições para restabelecer a naturalidade do parto, sem as desnecessárias distorções que ainda são cometidas pela medicina institucionalizada e que podem levar a profundas repercussões desfavoráveis para mãe e feto. Como enfermeira obstetra e mãe, entendo que o conceito de parto humanizado, que defendo há anos, envolve obrigatoriamente o processo que se inicia desde quando a mulher sabe que está grávida, se estende por toda a gestação, atendendo com amplo respeito a fisiologia do trabalho de parto, eliminando todas as práticas rotineiras claramente prejudiciais ou ineficazes que eram adotadas no parto normal, até alcançar o momento soberano da acolhida do bebê.

Soninha Silva- Enfermeira obstetra  coren-SC 383.225